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10 dezembro 2015

Polícia descobre fábrica que transformava cachaça em uísque, no PI


Polícia descobre fábrica de falsificação de bebidas em Teresina Em laboratório, falsificador misturava açúcar derretido, iodo, e outras substâncias à cachaça para fazê-la parecer uísque. A Polícia Civil estourou, na manhã de hoje (09), um laboratório de fabricação de bebidas adulteradas. A fábrica funcionava em um prédio de quitinetes localizado no bairro Ilhotas, zona Leste de Teresina, por trás da Secretaria de Segurança. Uma pessoa foi presa na ação.

De acordo com o delegado Tales Gomes, da Delegacia de Entorpecentes (DEPRE), Evandro Nunes da Silva conseguia lucrar cerca R$ 10 mil com a venda de uísque falsificados. Por dia, ele vendia até nove garrafas com a substância falsificada por R$ 30,00 cada.
"Ele falsificava garrafas de uísque das marcas mais conceituadas do Mercado, como Johnny Walker Red, Johnny Walker Black, Johnny Walker Gold, Black & White e Balantines, e fazia vendas avulsas. Ainda não temos informações de que ele fornecia as bebidas para o atacado", relata o delegado.
Tales Gomes explicou ainda como Evandro falsificava as bebidas: "ele comprava garrafas de cachaça Chanceler, no valor de R$ 12 cada. Adicionava açúcar queimado, água e iodo, para dar coloração e consistência ao líquido, de modo que ficava com a aparência de uísque", disse. Para envazar as bebidas, Evandro comprava garrafas vazias de uísque por R$ 3,00 cada junto com os lacres e os selos originais das marcas.
A Delegacia de Entorpecentes chegou até o laboratório enquanto monitorava traficantes de droga na região do bairro Ilhotas. O delegado Tales conta que em uma das diligências, percebeu uma movimentação suspeita nas quitinetes onde Evandro vivia e conseguiu, junto à Justiça, um mandado de busca e apreensão.
Na manhã de hoje (09), a polícia flagrou Evandro vendendo garrafas de uísque a uma pessoa em frente à Agespisa, na Avenida Frei Serafim. Ao perceber a aproximação de uma viatura, o comprador conseguiu fugir e a polícia ainda tenta colher mais informações sobre ele a partir dos depoimentos de Evandro. A intenção é saber se essa pessoa seria apenas comprador ou estaria participando do esquema de falsificação de bebidas junto com o suspeito.
Na residência de Evandro, foram apreendidos, além das bebidas adulteradas, lacres, vasilhames e equipamentos para lacrar as garrafas. A polícia não localizou nenhuma arma no local. O delegado Tales Gomes disse que Evandro será interrogado novamente pelo delegado da Central de Flagrante, onde encontra-se detido, e depois o caso seguirá para o Distrito Policial que atende à região do Ilhotas.