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17 janeiro 2018

Atrizes provocam produtores em troca de papel, diz Bardot

Depois da atriz Catherine Deneuve, chegou a vez de outra estrela francesa se posicionar sobre a questão do assédio sexual, sobretudo na indústria do cinema. Diante da onda de protestos surgida com o caso do produtor de cinema Harvey Weinstein, nos Estados Unidos, que alcanço o seu apogeu no último Globo de Ouro, Brigitte Bardot soltou uma declaração polêmica: "muitas atrizes provocam os produtores em troca de um papel", disse a atriz de "E Deus criou a mulher".
Para Bardot, a maior parte das denúncias de assédio sexual na indústria do cinema que vieram à tona nos últimos meses são "casos hipócritas". A atriz, considerada símbolo sexual dos anos 1960, foi entrevistada pela revista Paris Match, para a qual acrescentou que a polêmica sobre os abusos das atrizes vêm ocupando o lugar de assuntos importantes que deveriam ser debatidos

Homens devem ser livres para abordar mulheres, diz Catherine Deneuve
Aatriz francesa Catherine Deneuve é uma das mais de cem mulheres que assinam uma carta se manifestando contra o que o texto chama de "denuncismo" de assédios sexuais pós-Harvey Weinstein.O manifesto, publicado no jornal francês "Le Monde", afirma que homens devem ser "livres para abordar" mulheres.
O texto é assinado por escritoras, atrizes e acadêmicas francesas e afirma que a "caça às bruxas" ameaça a liberdade sexual.
Em um dos trechos, a carta afirma que o estupro é crime, mas que "seduzir alguém, ainda que de forma insistente", não é.Entre as signatárias estão Catherine Millet, autora do livro "A Vida Sexual de Catherine M.".
O manifesto prega que as mulheres deveriam se unir contra outro oponente, os "inimigos da liberdade sexual", como extremistas religiosos e reacionários. O jornal britânico "The Guardian", que também noticiou o manifesto, lembra que Deneuve criticou os métodos das militantes do movimento #MeToo, de oposição à onda de assédios.
"É excessivo", disse a atriz de 74 anos, intérprete de filmes como "A Bela da Tarde" (1967), de Luis Buñuel.A publicação do manifesto ocorre dois dias depois da cerimônia do Globo de Ouro, que foi tomada por protestos contra a onda de assédios: atrizes se vestiram de preto e a apresentadora Oprah Winfrey, homenageada da noite, fez um discurso contra o machismo.
Desde outubro do ano passado, após reportagens do "New York Times" e da "New Yorker", nomes poderosos da indústria foram acusados de cometer estupros e assédios contra várias mulheres. Entre eles estão o produtor Harvey Weinstein, o ator Kevin Spacey e, mais recentemente, o ator James Franco. Com informações da Folhapress.