O jornalista Raimundo Nonato Alves de Lima, o Ral, morreu na noite desta segunda-feira (15) vitima de infarto fulminante. Ele estava em sua residência no bairro Mocambinho, quando se sentiu mal e foi levado as pressas para o Hospital do Buenos Aires. Ele chegou a ser atendido, mas não resistiu e morreu por volta das 19h.
Ral enfrentava problemas do coração e fazia tratamento em casa. Aos 56 anos, Raimundo Lima deixa um legado no jornalismo piauiense. Ele trabalhou nos principais jornais da capital. Foi repórter, editor, produtor cultural e carnavalesco.
No último Carnaval, o jornalista realizou uma exposição histórica sobre as escolas de sambas e as festas carnavalescas na capital piauiense.
Após descobrir a doença, Ral se afastou das redações dos jornais, mas deixa um legado. Em sua residência existe um rico acervo de fotos e arquivos sobre a vida do teresinense.
Nota de pesar
O Sindicato dos Jornalistas do Piauí lamentou a morte de Raimundo Lima e disse que ele fez história na imprensa piauiense.
“Ele deixa uma grande lacuna. Ral era uma referência no jornalismo cultural, um dos conhecedores da vida intelectual de Teresina”, disse Luis Carlos de Oliveira, vice-presidente do Sindicato.
O velório está previsto para acontecer em sua residência no bairro Mocambinho, na quadra B, próximo a delegacia do bairro. O sepultamento acorrerá nesta terça-feira.
