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03 dezembro 2021

Time de futebol feminino é assaltado e atleta é abusada na saída do estádio

Na noite de ontem (1°) aconteceu mais uma rodada de jogos pelo Campeonato Piauiense de futebol feminino. Porém uma das equipes viveu cenas de absoluto terror e medo na saída do estádio. Após a partida entre Abelhas Rainhas e Fluminense, em que o Fluminense venceu o jogo por 3 a 2 o time da cidade de Picos foi assaltado na saída do estádio Lindolfo Monteiro e uma das atletas abusada por um dos assaltantes que chegou a passar a mão no corpo da jogadora.

“Uma história de terror em curto tempo. Tentaram sim assaltar a equipe de Picos, Abelhas Rainhas, na saída do Lindolfo quando estávamos colocando nosso material no ônibus. As atletas foram abordadas com dois homens tentando tomar celular da mão delas e elas reagiram em correr. Um deles entrou no ônibus e passou a mão em uma das atletas e foi constrangedor e assustador porque é inesquecível uma coisa dessa e impossível apagar da mente”, relatou Quitéria, presidente do Abelhas Rainhas.

Técnico da equipe Abelhas Rainhas, Begão Silva, narrou que a atleta abusada relatou ter sido tocada em suas partes íntimas por um dos assaltantes. De acordo com o treinador, ela gritou pedindo socorro. Neste momento, de acordo com relatos, o motorista havia fugido do local por conta de um dos assaltantes, que estava armado com uma faca.
Ainda em choque com o ocorrido no estádio após a partida a presidente do clube Abelhas Rainhas conta que o retorno para cidade de Picos foram horas difíceis para ela e suas atletas. De acordo com Quitéria Alves algo de pior não aconteceu graças a intervenção da policia que chegou ao local do crime minutos depois e efetuou alguns disparos assutando os assaltantes. A equipe optou por não registrar boletim de ocorrência.

“Falta investimento no local certo que é na segurança, na educação e na saúde. Essas coisas já vêm acontecendo em torno do Lindolfo Monteiro, vimos vários relatos e nenhuma providencia é tomada. Graças a Deus a policia chegou e quando eles chegam causa um pouco de temor e eles correram e soltaram minha bolsa em um prédio na esquina seguinte. Sábado nós temos que estar aí (Teresina) e não estamos bem psicologicamente, eu não consegui comer, não consegui dormir de ontem para hoje e eu imagino como está a cabeça dessas meninas que choraram a noite toda para vir embora”, acrescentou Quitéria Alves.