Nesta sexta-feira (24), chegaram a Israel os primeiros 24 reféns libertados pelo Hamas, horas depois do começo de uma pausa de quatro dias nos combates na Faixa de Gaza.
De madrugada, os últimos bombardeios a Gaza antes da entrada em vigor da pausa, às 7h no horário local. Passado o horário, ainda era possível ver a fumaça.
Amanhecia na prisão israelense de Ofer, perto da Cisjordânia: 39 palestinos - 17 adolescentes e 22 mulheres - foram transferidos para lá, de outras prisões, antes da troca pelos reféns do Hamas. Entre as acusações que pesam sobre esses prisioneiros, estão ataques com faca e pedras contra soldados israelenses e apoio ao terrorismo.
Um ônibus da Cruz Vermelha esperava para levá-los. De longe, parentes dos prisioneiros acompanhavam a movimentação.
Colunas de tanques e blindados israelenses deixaram Gaza após o começo da trégua — Foto: JN
Colunas de tanques e blindados israelenses foram vistas deixando o território. Enquanto isso, no sul de Gaza, na fronteira com o Egito, caminhões de ajuda humanitária começavam a entrar em Gaza pela passagem em Rafah.
Havia também palestinos que trabalhavam em outros países quando a guerra começou e que aguardavam uma chance para voltar para casa.
Em uma base israelense, militares esperavam os reféns com roupas e acessórios de higiene pessoal. Helicópteros aguardavam para fazer o transporte dos reféns.
Em Tel Aviv, em frente ao Ministério da Defesa, a mesa do Shabbat continua posta à espera dos reféns. Uma mulher diz que sente um mistura de emoções: o alívio pela libertação de alguns, mas também a preocupação com os que continuam em poder dos terroristas.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acompanhava a situação ao lado do ministro da Defesa, Yoav Gallant. Pouco antes das 16h no horário local, a confirmação: o primeiro grupo de reféns libertados já estava com representantes da Cruz Vermelha.
O Hamas divulgou um vídeo com o momento em que os reféns foram entregues à Cruz Vermelha — Foto: JN
O Hamas divulgou um vídeo com o momento em que os reféns foram entregues à Cruz Vermelha. Eram 24 pessoas: 13 mulheres e crianças israelenses, algumas com dupla nacionalidade, além de dez trabalhadores tailandeses e um filipino.