Durante a manifestação, que terminou em quebra-quebra na Central do Brasil, ao menos mais seis pessoas ficaram feridas. Cinco delas foram liberadas horas depois. Um homem seguiu internado.
Mascarados colocaram fogo em montes de lixo em frente à Central. O cenário era de guerra. Os manifestantes lançavam pedras e paus contra os PMs, que se defendiam com escudos e respondiam com bombas de gás lacrimogênio.
O ato de quinta-feira reuniu centenas de participantes e teve como principal objetivo criticar o aumento das passagens de ônibus no município do Rio. A tarifa, que atualmente custa R$ 2,75, passará a valer R$ 3 a partir deste sábado (8).
Quebra-quebra
Os manifestantes se concentraram na Candelária no fim da tarde e caminharam pacificamente pela avenida Presidente Vargas até a Central do Brasil, onde começou a confusão. A estação teve 20 roletas quebradas, segundo a Supervia. Ainda de acordo com a empresa, funcionários passaram a madrugada desta sexta (7) reparando danos em painéis informativos, lixeiras, placas e portões de acesso.
Durante o protesto, a estação fechou por cerca de 30 minutos. A estação de metrô da Central teve três acessos bloqueados e o trânsito na região também interrompido durante o tumulto. O engarrafamento se refletiu em grande parte do centro do Rio.